Economia
Neste ano, o crescimento das exportações agrícolas do Brasil foi de 20%, conforme dados divulgados pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), ainda assim o aumento não foi suficiente para puxar a economia do país. Segundo informações divulgadas na última semana pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a economia brasileira recuou 0,1% no 3° trimestre deste ano. O país está em recessão técnica. (CNN Brasil)
Apesar do crescimento das exportações, o agro encolheu 8% no terceiro trimestre de 2021, criando assim o pior cenário desde o primeiro trimestre de 2012. O encolhimento do setor impulsionou a queda no Produto Interno Bruto (PIB) do país, em comparação com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 9%. A falta do boi gordo, seca em algumas regiões e restrições de exportações para a China colaboraram para o resultado - café lidera a queda, seguido por algodão e milho. (G1/Globo)
Segundo Priscilla Fialho, economista para o Brasil da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE), acredita que “Há uma desaceleração no final do ano de 2021, que deverá persistir até meados de 2022, enquanto os gargalos nas cadeias de oferta mundiais persistirem, a inflação se mantiver elevada e o Banco Central continuar a apertar a política monetária em resposta [...] A recuperação deverá voltar a acelerar progressivamente na segunda metade do ano de 2022”. (Terra/UOL)
Criptomoedas
No último sábado (04), o Bitcoin perdeu um quinto do valor que era negociado e quase US$ 1 bilhão foi vendido em criptomoedas, conforme informações do sistema de dados Coingecko. Apesar do número elevado, a tendência já era de queda ao longo da última semana, com o Bitcoin perdendo cerca de 30% do seu valor de mercado se comparado com algumas semanas atrás.
Segundo analistas, o Federal Reserve (Fed) - banco central norte-americano - pode ter indiretamente impulsionado a queda no mercado de criptos, uma vez que reduziu os incentivos ao mercado. De acordo com Louis Navellier, importante investidor dos EUA, “O Fed está diminuindo [os incentivos], e isso deve criar uma correção nos ativos de risco, dos quais o bitcoin faz parte”. (Forbes)
As perdas no mercado de criptos também foram sentidas no Brasil, ainda assim, o mês inicia com um grande anúncio do Mercado Pago, braço financeiro da plataforma de vendas Mercado Livre. Na última quinta-feira (02), foi anunciado que os usuários do Mercado Pago poderão comprar moedas virtuais pelo aplicativo e que, no futuro, há possibilidade de pagamento das compras do Mercado Livre por meio de criptos. (CNN Brasil)
Clima
Nesta semana, o Rio Grande do Sul começa com tempo instável em quase todo o estado, conforme informações da Somar Meteorologia. Nesta segunda-feira, rajadas de vento e pancadas de chuva poderão ser sentidas hoje, em razão de uma área de alta pressão que provoca o incremento da nebulosidade e impulsiona a circulação de ventos no alto mar - a Fronteira Oeste não deve sentir os efeitos.
Amanhã, terça-feira (07), o estado inteiro deve sentir o tempo ensolarado, com a região central e oeste permanecendo com baixa nebulosidade e céu limpo. Enquanto isso, a capital do estado e porção mais ao leste devem ter pontos de chuvas fraca e isolada - é possível que ocorram rajadas de vento. (Gaúcha ZH)
Milho
Segundo o Departamento de Estatísticas da China, conforme informações divulgadas nesta manhã pela Reuters, houve um crescimento de 4,6% na produção de milho na China em 2021. O crescimento é impulsionado pelo aumento da área de plantio, em comparação com o ano passado, a área destinada para o plantio do grão aumentou em 5%.
Em um cenário geral, a produção de grãos na China cresceu 2% com relação ao ano de 2020, puxado pelo crescimento da produção de milho e de trigo na segunda maior economia do mundo. O mercado chinês também o segundo maior consumidor mundial de grãos. (Reuters)
Soja
Segundo dados da consultoria Safras & Mercado, até a sexta-feira passada (03), o plantio da safra brasileira de soja havia atingido 94,5% da área total projetada para o grão. Com o resultado, o plantio está avançado em mais de 5 pontos percentuais acima do mesmo período do ano anterior, bem como acima da média dos últimos cinco anos.
No Rio Grande do Sul, estado em que o plantio inicia mais tarde, a área de plantio já ocupa 81% da parcela esperada, resultado acima dos 69% registrados ao final de novembro. Apesar do avanço, estados como Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná já contam com seus trabalhos finalizados. (Canal Rural)