Comece bem a semana!! Tudo o que você precisa saber

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Direção do mercado do milho, alta da soja, queda nos preços do boi... Essas e outras notícias neste guia para esta nova semana.

19/07/2021

Foto: Anafe

Milho: O mercado para o milho deve seguir nervoso até a definição da Safra dos Estados Unidos. Também está na mira dos players o apetite chinês pelo grão. A meteorologia indica chuvas irregulares em algumas áreas do Corn Belt, a região produtora dos Estados Unidos.  Nesse sentido, os relatórios semanais de condição das lavouras têm grande peso para nortear o mercado no curto prazo.

O mercado de clima seguirá bastante agitado até a definição da safra norte-americana, em agosto, avaliando a necessidade de uma safra de milho de boa proporção nesta temporada.

O mercado segue observando atentamente o potencial de consumo da China, com possibilidade de novas aquisições de milho no mercado norte-americano. Nesse sentido a recente queda na Bolsa de Dalian pode sinalizar para uma demanda mais discreta no curto prazo.

No Brasil o foco é dado na produtividade da safrinha, que já é esperada em proporções medianas. Em São Paulo, as dificuldades de abastecimento voltam a ser recorrentes. Nesse ambiente complicado, o referencial Campinas voltou a atingir o patamar de R$ 103/R$ 104 (CIF), com inexpressivo fluxo de negócios (Canal Rural).

Já o estado do Paraná, é esperado uma quebra acentuada do milho safrinha em todas as regiões do Estado. Segundo os produtores, a quebra de safra está relacionada a dois fenômenos: a falta de chuvas e a ocorrência de geadas.

Em Maringá, no Norte do Paraná, por exemplo, os agricultores esperam que a quebra fique entre 60% e 70% da lavoura. Para quem semeou fora da janela de plantio, o prejuízo pode chegar a 100% (Agro Link).


Soja: Os futuros da soja na Bolsa de Chicago fecharam a semana em alta devido a expectativas climáticas, enquanto os prêmios caem em Paranaguá, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “As previsões meteorológicas, com a falta de chuva e altas temperaturas nos EUA, atingem estágios-chave de definição de rendimentos”, comenta. 

O  contrato  do  primeiro  mês  de  setembro  era negociado  a  $  14,10/bu  no  fechamento,  1,15%  mais alto no dia e atingindo sua cotação mais alta desde 14 de junho. “A  soja  emprestou  força  de  mercados  dinâmicos  de óleo vegetal, bem como dos preços mais altos do óleo de soja e do farelo de soja. Os prêmios de risco climático continuam a aumentar à medida que os modelos sugerem um agosto mais quente do que o normal, quando os grãos dos EUA entrarão em seus principais estágios de desenvolvimento. Os produtos agrícolas também se beneficiaram da alta nos preços do trigo durante a sessão, em meio a enchentes na Europa e condições de seca nos EUA”, indica (Agro Link).

Voltando para a vizinhança, um dos principais destaques da soja no mercado internacional se deu quando o chinês Sinograin foi visto comprando dois carregamentos de soja da Argentina, potencialmente vendidos pela Cofco  a 215/220 c/bu acima do nível futuro de agosto. Na América do Sul, o governo paraguaio aprovou uma lei que declara estado de emergência para a navegação nos rios Paraguai, Paraná e Apa, informou a imprensa local, uma  medida  que  deve  abrir  caminho  para financiamento emergencial para dragar o rio. “Na origem, os prêmios de base foram mistos. Os  prêmios  brasileiros  no  mercado  de  papel  de Paranaguá caíram  marginalmente  com  os  embarques de setembro caindo 7 c/bu no dia para US$ 1,38/bu em relação ao futuro de setembro”, completa (Agro Link).


Boi Gordo: Semana foi marcada por queda nos preços da arroba. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a semana foi pautada por queda dos preços, com os frigoríficos encontrando espaço para testar o mercado e efetivamente realizar negócios abaixo da referência média. “As escalas de abate avançaram e hoje estão posicionadas entre quatro e seis dias úteis, em média. A oferta de animais terminados segue restrita, não permitindo movimentos mais consistentes de pressão, ressaltando que muitas unidades frigoríficas operam com capacidade de abate reduzida, um sintoma que apesar da entrada de animais confinados no mercado não há conforto em relação à oferta. Essa dinâmica será preponderante para o entendimento do mercado no restante do ano”, disse.

"O governo chinês ainda sinaliza para uma rápida recomposição do plantel. Na primeira quinzena de julho, foi relatada alta dos preços das carnes no território chinês, consequência da atuação do governo local, que absorveu parte do excesso de produção para recompor os estoques públicos”, disse Fernando Iglesias (Canal Rural).








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Arthur Echenique Alves





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