Baixos níveis no Rio Paraná prejudica exportação de grãos argentinos

Baixos níveis no Rio Paraná prejudica exportação de grãos argentinos

A menor profundidade das águas força exportadores a reduzir tamanho das cargas no rio por onde passam 80% da produção agrícola argentina.

16/07/2021 Fonte original

Foto: Adobe Stock

Os baixos níveis nas águas platinas estão forçando exportadores de grãos a reduzirem tamanho de suas cargas, de acordo com a agência de notícias Reuters no dia 15 de julho.

A seca no Brasil, que detêm as nascentes do Rio Paraná, causou um atraso no movimento de milhares de toneladas de grãos, já que o rio transporta cerca de 80% de toda a produção agrícola que será exportada pelo Atlântico. Não bastando, o mês de julho é um dos mais movimentados no embarque de milho e grãos de soja na Argentina.

Grupos ambientalistas informaram a Reuters sobre sua preocupação acerca do possível impacto da dragagem do rio abaixo de certa profundidade. Segundo Guillermo Wade, responsável pela cúpula de atividades marítimas e portuárias da Argentina, o nível da água já está 5 pés abaixo do normal para navegação.

Ele ainda ressaltou que barcos da Handymax e Panamax já estão carregando 10.000 toneladas a menos que o normal para evitar que os barcos encalhem no leito.

A Argentina é o maior exportador de farelo de soja, utilizado para alimentação animal, e o terceiro maior exportador de milho.




Fonte: https://www.world-grain.com/articles/15555-parched-argentine-river-hampering-grain-exports?e=



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