Aluguéis desafiam a Inflação: Análise revela aumento significativo no primeiro trimestre

Aluguéis desafiam a Inflação: Análise revela aumento significativo no primeiro trimestre

Estudo FipeZap mostra que aluguéis subiram mais que o dobro da inflação, com destaque para imóveis de maior porte.

03/05/2024 Fonte original

Foto: Karolina Grabowska

Nos primeiros três meses do ano, os aluguéis residenciais sofreram um aumento expressivo, ultrapassando significativamente os índices de inflação. Segundo o Índice FipeZAP de Locação Residencial, os preços do aluguel acumularam uma alta de 3,75%, enquanto o IPCA, índice oficial de inflação do IBGE, registrou um incremento de apenas 1,42% no mesmo período.

Março viu uma desaceleração comparada a fevereiro, mas ainda assim, os aluguéis subiram 1,16%, impulsionados especialmente pelos imóveis residenciais com quatro ou mais dormitórios. Esse comportamento sinaliza uma continuidade da tendência de elevação dos preços iniciada em 2022, conforme observa Ana Tedesco, economista do DataZAP. No entanto, ela ressalta que a intensidade desse aumento tem perdido força, prevendo um crescimento mais moderado sem expectativas de redução nos preços para este ano.

A pesquisa, que monitora o preço médio de locação em 25 cidades a partir de anúncios online, revelou que todas as cidades analisadas tiveram aumento nos preços de aluguel nos últimos 12 meses, alcançando uma média de alta de 15,19%, com o índice fechando em 16,16% em 2023.

Entre as cidades pesquisadas, Barueri, em São Paulo, registrou o valor mais alto por metro quadrado, R$ 60,15/m², consolidando-se como a cidade mais cara para alugar um imóvel. Em contraste, Pelotas, no Rio Grande do Sul, ofereceu os aluguéis mais acessíveis, a R$ 17,28/m².

Esta dinâmica de mercado reflete não apenas as condições econômicas variáveis mas também a demanda crescente por espaços maiores, uma tendência que vem moldando o setor imobiliário brasileiro nos últimos anos.

 




Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/financas/valor-do-aluguel-sobe-375-no-primeiro-trimestre-diz-pesquisa/



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