Em um mergulho no mercado global de alimentos, o Índice de Preços de Alimentos da FAO revelou um declínio de 0,7% em fevereiro, em comparação com o mês anterior. Esse movimento, marcado por altas e baixas, foi influenciado por uma série de fatores dinâmicos que afetam a produção e o comércio agrícola em escala mundial.
Na vanguarda das mudanças, a carne bovina destacou-se com um aumento devido à menor oferta da Austrália, uma descoberta divulgada pela FAO. Enquanto isso, cereais testemunharam uma queda, impulsionada por uma variedade de fatores, incluindo colheitas abundantes na Argentina e no Brasil.
O levantamento detalhado revelou que os preços de exportação de milho, por exemplo, experimentaram uma queda significativa, alimentada por perspectivas de safra robusta nessas regiões. O trigo também viu uma diminuição de preço devido aos embarques vigorosos da Rússia.
Entretanto, nem todos os setores enfrentaram declínios. O subíndice de preços das carnes registrou uma alta de 1,8%, com aumento na demanda de carne de aves e bovina. Enquanto isso, o subíndice de preços de lácteos também viu um aumento, impulsionado por uma demanda crescente de importação, especialmente da China.
Em contrapartida, o setor de açúcar viu um aumento em fevereiro, com preocupações persistentes sobre a produção no Brasil devido às chuvas abaixo da média. No entanto, a valorização do dólar e melhorias nas condições climáticas no Brasil moderaram esses aumentos.
Assim, o panorama dos preços dos alimentos permanece dinâmico e multifacetado, refletindo uma interação complexa de fatores globais que moldam a produção e o comércio agrícola em todo o mundo.
Fonte: https://portaldbo.com.br/indice-de-preco-de-alimentos-da-fao-recua-07-em-fevereiro-ante-janeiro/