Na recente divulgação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil enfrenta um revés ao cair duas posições, agora ocupando o 89º lugar entre 193 nações. Enquanto o mundo testemunha avanços, a desigualdade persiste, destacando uma disparidade marcante na recuperação pós-pandemia.
O IDH, um indicador abrangente que avalia fatores como expectativa de vida, renda e educação, reflete não apenas o desempenho econômico, mas também o bem-estar geral de uma nação. No entanto, apesar do IDH do Brasil em 2022 (0,760) estar ligeiramente acima da média global (0,739), permanece estagnado em comparação com décadas anteriores.
A falta de continuidade nas políticas públicas é apontada como um obstáculo significativo para o avanço brasileiro. Isso se reflete, por exemplo, na educação, onde o tempo médio de escolaridade permanece abaixo do ideal, alcançando apenas 8,2 anos.
Enquanto isso, no panorama global, o relatório do PNUD alerta para uma crescente polarização e divisão geopolítica, exacerbada pela crise da Covid-19. Mais da metade dos países menos desenvolvidos ainda luta para se recuperar dos impactos da pandemia, enquanto um grupo extremo, incluindo nações como Sudão, Afeganistão e Mianmar, enfrenta crises múltiplas que minam qualquer perspectiva de recuperação.
Esses desafios apontam para um mundo mais arriscado e volátil, onde a própria noção de desenvolvimento humano enfrenta obstáculos significativos. No entanto, diante dessas adversidades, é crucial que o Brasil e outras nações redobrem seus esforços para implementar políticas inclusivas e sustentáveis, buscando assim garantir um futuro mais promissor para todos os cidadãos.
Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/03/13/brasil-cai-duas-posicoes-no-ranking-do-indice-de-desenvolvimento-humano.ghtml