Foto: RDNE Stock project
O consumidor está ansioso por respostas: será que o preço do azeite, que disparou 37,11% em 2023, finalmente dará uma trégua em 2024? A seca persistente na Espanha, maior produtora mundial, e a crise em Portugal, responsável por 58% das exportações ao Brasil, lançam dúvidas sobre a normalização dos preços.
A Agência Meteorológica da Espanha prevê um fevereiro ainda mais seco, enquanto em Portugal, a falta de previsão para a melhora da seca leva ao anúncio de racionamento de água. A região de Algarve, essencial para a produção, enfrenta uma crise sem precedentes.
A explicação para o aumento exorbitante reside no clima. Países tradicionais na produção, como Espanha, Itália, Portugal e Grécia, responsáveis por quase 70% do azeite global, viram safras diminuírem significativamente. O proprietário da marca Azeite Batalha, Luiz Eduardo Batalha, destaca a oferta insuficiente para atender à demanda global como fator crucial.
A inflação reflete no bolso do consumidor, com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro mostrando um aumento de 37,11% no preço do azeite em 2023. As gôndolas brasileiras, majoritariamente abastecidas por importações, enfrentam a volatilidade dos preços internacionais.
Renato Fernandes, presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (IBRAOLIVA), alerta para a realidade: uma garrafa de 250 ml que custava R$ 20 há um ano agora ultrapassa os R$ 35 para o consumidor. Os olhares estão agora voltados para o que o futuro reserva nas prateleiras.
Fonte: https://www.infomoney.com.br/consumo/consumidor-quer-saber-depois-de-disparada-preco-do-azeite-vai-melhorar-em-2024/
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