Foto: Lukas
As recentes alterações promovidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nas regras aplicáveis às Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) têm gerado questionamentos sobre a continuidade de sua atratividade para os investidores. Anunciadas no início de fevereiro, estas mudanças visam restringir a isenção fiscal a entidades que não participam diretamente dos setores imobiliário e agrícola. Especificamente, os novos prazos de vencimento e carência estabelecidos são de 270 dias para as LCAs e de 360 dias para as LCIs, um aumento significativo em comparação aos anteriores 90 dias.
Este ajuste nos prazos significa que os investidores agora enfrentarão uma espera mais longa para obter liquidez diária de seus investimentos, uma mudança que pode desencorajar aqueles que priorizam acessibilidade e flexibilidade em seus recursos financeiros. Tradicionalmente, LCIs e LCAs eram opções atraentes para formação de reservas de emergência ou para metas financeiras de curto prazo, devido à sua liquidez e isenção de imposto de renda.
Contudo, com as novas diretrizes, o horizonte de investimento se estende, potencialmente diminuindo o interesse por esses instrumentos como alternativas de fácil acesso. Apolo Duarte, um reconhecido planejador financeiro e especialista em investimentos, enfatiza a importância da reserva de emergência ser facilmente acessível para situações inesperadas, uma característica que pode estar comprometida com as recentes mudanças impostas pelo CMN.
Fonte: https://einvestidor.estadao.com.br/investimentos/lci-lca-cmn-governo-isentos-de-ir/
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