Evidências iniciais sugerem que o míssil que atingiu a Polônia na terça-feira foi disparado por forças ucranianas e não russas, segundo autoridades dos EUA. As autoridades dos EUA, referenciadas em relatórios da Associated Press, disseram que parecia que o míssil foi disparado por forças ucranianas contra um míssil russo. Joe Biden, o presidente dos EUA, indicou algo semelhante em breves comentários à imprensa na cúpula do G20 em Bali, quando disse ser “improvável” que o míssil tenha sido disparado da Rússia. Funcionários de Downing Street se recusaram a dar uma opinião sobre o que aconteceu, dizendo que as investigações estavam em andamento, mas não contestaram os relatórios dos EUA. A Rússia negou responsabilidade. A explosão na terça-feira em uma instalação de grãos perto da fronteira ucraniana ocorreu quando a Rússia lançou uma onda de mísseis contra a infraestrutura de energia ucraniana. Se o míssil atingiu a Polônia acidentalmente quando disparado pelos ucranianos, em vez de ter sido disparado pela Rússia, é provável que tenha um impacto na resposta da OTAN. A Polônia é membro da OTAN, que tem um pacto de defesa coletiva, ou seja, um ataque a um membro é visto como um ataque a todos. Líderes mundiais com uma visão semelhante da Rússia realizaram uma reunião de emergência na manhã de quarta-feira em Bali para discutir o ataque aéreo da noite de terça-feira na Polônia. Onze líderes mundiais compareceram: Sunak, Biden, Fumio Kishida do Japão, Olaf Scholz da Alemanha, Emmanuel Macron da França, Justin Trudeau do Canadá, Mark Rutte da Holanda, Giorgia Meloni da Itália, Pedro Sánchez da Espanha, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e Charles Michel, Presidente do Conselho Europeu. O grupo emitiu um comunicado conjunto criticando o bombardeio da Ucrânia pela Rússia ocorrido na terça-feira, mas não disse quem foi o culpado pelo míssil que atingiu a Polônia.
Fonte: https://www.telegraph.co.uk/politics/2022/11/16/poland-missile-strike-przewodow-ukraine-forces/