Indústria de petróleo e gás dos EUA terão superávit recorde em 2022

Indústria de petróleo e gás dos EUA terão superávit recorde em 2022

Com alta dos preços, produtores de petróleo norte-americano devem registrar lucros recordes. Até 2030, devem ser gerados mais de US$ 1,5 trilhão em excedente de caixa nas indústrias do setor.

25/08/2022

Foto: Zbynek Burival

Os altos preços da energia podem quase dobrar para US$ 1,4 trilhão este ano, o dinheiro gratuito que os produtores de petróleo recebem das operações, que podem ser usados ​​para financiar uma mudança para combustíveis renováveis, pagar dívidas ou recompensar investidores, mostra um estudo, conforme informações da agência Reuters.

Os consultores da Deloitte disseram que a tendência de preços deve continuar, com a expectativa de que o negócio global de energia gere mais US$ 1,5 trilhão em caixa excedente até 2030. É provável que o financiamento impulsione uma economia de baixo carbono, aumentando a participação da indústria de capex verde dos atuais 5% para até 30%.

Ou pode ser usado para eliminar a dívida em setores que foram limitados por perdas durante a pandemia do COVID-19.

A Deloitte disse que os próximos dois anos serão críticos para decisões estratégicas, pois se espera que os produtores gerem a maior parte do caixa excedente adicional – ou US$ 1 trilhão – até 2024.

Trata-se de um montante sem precedentes de dinheiro gerado após investimentos, pagamentos de dívidas e distribuições de acionistas.

A Deloitte disse que a indústria de óleo de xisto dos EUA pode estar livre de dívidas no início de 2024 se os preços permanecerem fortes e a disciplina prevalecer. Isso superaria os US$ 300 bilhões em perdas ao longo de uma década por gastos excessivos em novos produtos, deixando muitas pessoas endividadas.

As interrupções no setor de petróleo e gás nos últimos dois anos – incluindo mudanças no comportamento do consumidor e desafios da cadeia de suprimentos – combinadas com anos de sub-investimento e disciplina financeira ajudaram a empurrar os preços do petróleo para níveis anteriores e os fluxos de caixa dispararam em níveis recordes, disse à Deloitte




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Gustavo Ferreira Felisberto





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