Nesta quarta-feira, 03, o primeiro-ministro ucraniano informou que a previsão da safra de grãos para este ano aumento, agora, espera-se colher até 7 milhões de toneladas de grãos a mais que a projeção inicial, conforme informações reunidas pela agência Reuters.
Anteriormente, a expectativa é que a safra deste ano tivesse uma produção de cerca de 60 milhões de toneladas. Seguindo a tendência de contato mais próximo junto ao povo, medida intensificada pelo governo ucraniano após a invasão russa, o próprio primeiro-ministro, Denys Shmygal, escreveu uma mensagem e enviou por um aplicativo de mensagens para agricultores.
Anteriormente, a expectativa é que a safra deste ano tivesse uma produção de cerca de 60 milhões de toneladas. Seguindo a tendência de contato mais próximo junto ao povo, medida intensificada pelo governo ucraniano após a invasão russa, o próprio primeiro-ministro, Denys Shmygal, escreveu uma mensagem e enviou por um aplicativo de mensagens para agricultores.
Corredor de grãos
Há duas semanas, a Ucrânia e Rússia selaram um acordo para permitir a criação de um corredor de exportação, afetando especialmente os grãos. O conflito persiste na Ucrânia e o anúncio foi um alívio, sobretudo, com a possibilidade de retomada das exportações ucranianas via Mar Negro. Ainda nesta semana, de acordo com uma fonte do governo turno ouvida pela agência Reuters, os países envolvidos na negociação devem se reunir para tratar do assunto.
Desde o início do conflito, há meses, o escoamento de grãos do país que é considerado o "celeiro da Europa" foi reduzido drasticamente. Portos foram atacados logo nos primeiros dias da guerra não declarada, impedindo que o fluxo de exportação continuasse, prejudicando a produção de derivados e os mercados mais dependentes.
Odessa e a expectativa de uma safra maior
Na segunda-feira, 01, o primeiro navio com grãos saiu do porto de Odessa, representando o primeiro embarque de grãos no porto ucraniano desde a deflagração da invasão russa. Como noticiamos na semana passada, caso o acordo ucraniano-russo firmado na Turquia sobrevivesse aos ataques, os impactos seriam altos para os importadores de grão ucraniano.
No início da crise, muitos países altamente dependentes da importação de grãos da Ucrânia, sofreram de forma ainda mais acentuada os efeitos do movimento militar russo. Agora, espera-se que o Mar Negro permita o escoamento tanto de grãos que estavam armazenados no país, alguns ainda em zona de conflito, como também da próxima colheita, como anunciando hoje.
Caso o conflito se mantenha, o que ainda não há indicação contrária, próxima colheita deve assumir novo ritmo: entre forças inimigas e militares nacionais. Como parte das regiões estão em zona de conflito, conforme anunciado pelo primeiro-ministro, gera-se um risco tanto para agricultores locais como para empresas maiores, que precisam lidar com a segurança de seus trabalhadores e gastam mais para isso, podendo aumentar o custo da produção em solo ucraniano.
Impacto
Com o aumento da produção, a pressão sobre as já limitadas via de escoamento devem aumentar. O acordo assinado em julho ganha ainda mais importância, já que deve contribuir para que não ocorra um gargalo entre produção e escoamento, entretanto, a manutenção do conflito ainda é uma preocupação - não é possível garantir que as áreas de plantio não sejam atingidas por artilharia russa.Caso o conflito se mantenha, o que ainda não há indicação contrária, próxima colheita deve assumir novo ritmo: entre forças inimigas e militares nacionais. Como parte das regiões estão em zona de conflito, conforme anunciado pelo primeiro-ministro, gera-se um risco tanto para agricultores locais como para empresas maiores, que precisam lidar com a segurança de seus trabalhadores e gastam mais para isso, podendo aumentar o custo da produção em solo ucraniano.