Mercado de criptomoedas em forte queda ao longo do dia

Mercado de criptomoedas em forte queda ao longo do dia

Possibilidade de recessão e pessimismo generalizado com relação à economia dos EUA puxam queda, enquanto a alta dos juros segue forte no país presidido por Joe Biden. Bitcoin atingiu o menor valor desde dezembro de 2020.

13/06/2022

Foto: Kanchanara

Nesta segunda-feira, 13, o pessimismo generalizado sobre a situação econômica dos Estados Unidos (EUA), mediante a possibilidade de recessão, o Bitcoin e outras criptomoedas registraram forte queda ao longo do dia..

Queda ao longo do dia

O bitcoin, principal criptomoeda do mundo, caiu mais de 15% às 18h de hoje. Uma unidade da cripto era negociada por US$ 23.234, o menor valor desde dezembro de 2020, mantendo-se também longe da alta registrada no último novembro, quando passou dos 60 mil dólares.  

Na mesma direção, o Ethereum também caiu mais 15%, atingindo o valor de US$ 1.240 por unidade da cripto. Por volta das 15h, a criptomoeda era negociada pelo seu valor mais baixo desde o ano passado, por apenas US$ 1.180.

Queda anterior e a situação dos mercados

Na semana anterior, o Bitcoin até se recuperou das perdas nos primeiros meses de 2022, quebrando a marca de US$ 30.000 com um aumento no tráfego de compradores. De acordo com a CNN Brasil, que o movimento se deu devido aos traders apostarem na queda de ativos sendo então “forçados a fechar suas posições” liquidando alguns investimentos.

A queda nos mercados de criptomoedas ocorreu no mesmo dia em que os mercados estavam cautelosos em antecipação às reuniões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil.

Os investidores mostraram-se mais pessimistas em relação à situação econômica global, com a retomada das restrições na China por conta da Covid-19 e um ciclo de altas taxas de juros na maior economia do mundo, provocando maior aversão ao risco, puxando investimentos em mercados considerados mais arriscados, como ativos criptografados.

Fator de risco

No entanto, o principal fator para o pessimismo tem a ver com o risco de recessão nos EUA, que começou a aumentar os juros em resposta à maior inflação do país em 40 anos.

Os rendimentos do Tesouro dos EUA de dois anos subiram acima dos custos de empréstimos de 10 anos na segunda-feira – a chamada inversão da curva que geralmente sinaliza uma recessão – com expectativas de que as taxas de juros possam subir ainda mais, mais rápido do que o esperado e por mais tempo.




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Gustavo Ferreira Felisberto





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