Com bloqueios na China, COVID segue impactando e petróleo cai 6%

Com bloqueios na China, COVID segue impactando e petróleo cai 6%

Mesmo com alta taxa de vacinação em diversos países, restrições pelo avanço da COVID na China causaram uma redução no preço do barril e nos estoques. Produção na Rússia volta a se estabilizar após queda em abril.

09/05/2022

Foto: Robin Sommer/Unsplash

Os preços do petróleo caíram cerca de 6% junto com os estoques nesta segunda-feira, com o bloqueio de coronavírus em andamento no principal importador de petróleo, a China, levantando preocupações sobre as perspectivas de demanda, segundo informações levantadas pela agência de notícias Reuters.

Temores e aumentos

O petróleo Brent caiu 5,7%, para US$ 105,94 o barril. O petróleo bruto West Texas Intermediate caiu US$ 6,68, ou 6,1%, para US$ 103,09 o barril. Ambos os contratos subiram cerca de 35% até agora este ano.

Os mercados financeiros globais ficaram assustados com o medo do aumento das taxas de juros e os temores de recessão, já que o bloqueio mais rígido e mais amplo da COVID-19 na China desacelerou o crescimento das exportações número 1 do mundo em abril.

As importações de petróleo bruto da China nos primeiros quatro meses de 2022 caíram 4,8% em relação ao ano anterior, mas as importações de abril aumentaram quase 7%.

Exportações e importações

As importações de petróleo do Irã para a China em abril caíram abaixo de seus picos no final de 2021 e início de 2022, à medida que a demanda de refinarias independentes enfraqueceu depois que os bloqueios do COVID-19 aumentaram os lucros de combustível e as importações de petróleo russas aumentaram a preços mais baixos.

Os índices de Wall Street caíram, tornando o petróleo mais caro para os detentores de outras moedas. A Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo, cortou seus preços de petróleo na Ásia e na Europa para junho.

A produção de petróleo da Rússia no início de maio aumentou em relação a abril e a produção se estabilizou após cair em abril em meio a sanções ocidentais contra o país devido à crise na Ucrânia, disse o vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak em entrevista para a agência Reuters. 




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Gustavo Ferreira Felisberto





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