Agricultores do Mato Grosso do Sul voltam a ser prejudicados pela seca, que resultou em uma safra menor que a anterior. Na comparação com o ciclo 2020/2021, caiu 35%, para 8,7 milhões de toneladas, segundo a Associação dos Produtores de Soja e Milho - Aprosoja/MS. Os números foram divulgados nesta semana e apresentados ao novo ministro da Agricultura, Marcos Montes, com o objetivo de oferecer aos agricultores uma alternativa ao seguro rural, que muitas vezes é afetado pelo clima.
De acordo com André Dobashi, presidente da Aprosoja/MS, as principais áreas afetadas são aquelas com maiores áreas de produção de alimentos. “Descobrimos que os efeitos da seca foram característicos dos anos de La Niña, que ocorreram em todo o Brasil. A região sul do estado, onde se concentra 62% da área de soja, foi a mais afetada, com produtividade média de 27,8 sacas por hectare."
De acordo com André Dobashi, presidente da Aprosoja/MS, as principais áreas afetadas são aquelas com maiores áreas de produção de alimentos. “Descobrimos que os efeitos da seca foram característicos dos anos de La Niña, que ocorreram em todo o Brasil. A região sul do estado, onde se concentra 62% da área de soja, foi a mais afetada, com produtividade média de 27,8 sacas por hectare."
Segundo a associação, as produtividades na região norte atingiram um patamar interessante de 71,1 sacas por hectare, concentradas em uma área de produção restrita. "O clima na região norte é muito chuvoso. Alguns produtores até reclamaram do excesso, mas acabaram com resultados mais interessantes, embora apenas 15% da área plantada estivesse concentrada", explicou Dobashi.
Sobre a região Centro, o resultado foi de 46,67 sacas por hectare. A região concentra 21,7% da área destinada ao cultivo de soja.