China segue comprando mesmo com sanções
Apesar das restrições aplicadas sobre a compra de bens e produtos produzidos na Rússia, junto da exclusão de bancos russos do sistema de pagamentos Swift, segundo informações apuradas pelo o O Globo, a China segue comprando em segredo o petróleo do país.
Sanções abrangentes contra a Rússia atingiram como exportações de petróleo do país, enviando os preços para baixo tanto alguns que são adquiridos da China e da Índia para algumas cargas.
A Rússia, o terceiro maior produtor de petróleo do mundo, está em uma situação complicada compradores e investidores após a invasão da Ucrânia. Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha proibiram as importações russas, mas nenhum dos dois países é um grande comprador de produtos energéticos russos. A União Europeia, que depende da Rússia para 40% de seu gás natural e cerca de 30% de seu petróleo, também está considerando uma proibição, conforme informações do BI India.
Ministro russo anuncia viagem para a China
Espera-se que o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, receba o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em sua primeira reunião presencial desde a invasão da Ucrânia, quando ministros de países que fazem fronteira com o Afeganistão se reúnem na China na próxima semana.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que Lavrov liderará uma delegação russa à cidade de Tunxi, na província de Anhui, leste da China, em 31 de março, para participar da reunião ministerial dos países vizinhos do Afeganistão. Autoridades do Irã, Paquistão, Tadjiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão também estarão presentes.
A porta-voz do Ministério, Maria Zakharova, disse na quinta-feira que a reunião visava "discutir a coordenação dos esforços regionais para fornecer apoio humanitário e socioeconômico ao Afeganistão", segundo apurado pelo China Morning Post.