Nesta quinta-feira, 24, completa-se um mês desde que a invasão russa na Ucrânia teve início. Ao longo dessas semanas, o mercado de criptos vive um período de alta, fomentado por uma série de fatores ao redor do mundo, que você confere a seguir.

Rússia e o sistema bancário Swift

Com o bloqueio de uma série de bancos russos na Sociedade de Telecomunicações Financeiras Mundia (Swift, na sigla original), a Rússia, por meio de um deputado do país, acenou que pode passar a aceitar o pagamento de gás — e de óleo — em Bitcoin. Apesar de se tratar somente de um indicativo, o aceno mexeu com o mercado.

Em resposta ao conflito na Ucrânia, o bloqueio de bancos russos do Swift é uma resposta de outros Estados à decisão de Putin, Presidente da Rússia. No início deste mês, a moeda russa, o Rublo, derreteu e alcançou o menor valor de negociações em sua história, impulsionando a necessidade de trocas por meio de moedas descentralizadas, alinhado ao bloqueio legal junto ao sistema de transações.

Durante o dia, a negociação de Bitcoin passou dos US$ 44.000, registrando então o maior valor do mês após a fala do deputado russo Pavel Zavalny, Presidente do Comitê de Energia da Rússia, que também comentou uma prática que a Rússia tem adotado: aceitar o pagamento de outros países em moedas nacionais.

Legalização do Bitcoin na Ucrânia e o colchão da cripto

Na semana passada, ao completar cerca de três semanas do início do conflito, Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, assinou uma lei regularizando as transações por meio do Bitcoin e outras criptomoedas. Desde o início do conflito, as chamadas “moedas digitais” tem representando uma forma de ingresso de valores na economia ucraniana e um modo da Rússia contornar a exclusão de bancos do Swift.

Com o alcance dos US$ 41.000 na negociação do Bitcoin na semana passada e, hoje, com a chegada aos US$ 44.000, a moeda pode ter alcançado um colchão acima dos U$ 38.000, conforme levantamento do Glassnode e divulgado pelo site SeuDinheiro.

Postado por:

Gustavo Ferreira Felisberto

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