Bancos centrais investem em suas próprias moedas digitais

Bancos centrais investem em suas próprias moedas digitais

Em tentativa de manter soberania sobre o mercado financeiro, governos investem em versões digitais de suas moedas físicas.

17/12/2021 Fonte original

Foto: Coin Telegraph

Atentos ao avanço do mercado de criptomoedas, vários governos nacionais tem trabalhado na criação dos chamados CBDCs (Central Bank Digital Currency), um termo técnico para nomear as moedas virtuais que são criadas pelos bancos centrais - nada mais do que versões digitais das moedas físicas já adotadas pelos países.

Buscando manter a soberania sobre o dinâmico e cada vez mais amplo mercado financeiro, a criação de moedas virtuais vinculadas com a moeda física, além de proporcionar transações mais rápidas, é uma forma dos governos agirem contra fraudes ao ter a possibilidade de rastrear os recursos. 

Segundo um estudo da Atlantic Council, think tank norte-americano, nove países já protagonizaram o lançamento de moedas virtuais do tipo CBDCs. Os países da região do Caribe lideram esse movimento, muitos considerados paraísos fiscais para autoridades financeiras e potenciais clientes - que buscam, muitas vezes, não terem seus recursos rastreados e poder usufruir de uma legislação mais branda.

Seguindo a mesma direção, cerca de outros 14 países estão com suas moedas virtuais em processo de criação, como é o caso da China. Por outro lado, há outros países que ainda estudam a viabilidade e formas de avançar nesse cenário, por exemplo, o Banco Central do Brasil já divulgou intenções de lançar uma moeda virtual em um futuro breve. 

Importância

“Se os ativos digitais (criptomoedas) ganharem força e os BCs não liderarem a iniciativa no começo, eles (as instituições financeiras) não vão conseguir manter os seus modelos (os CBDCs) como preponderantes”, afirma Willer Marcondes, estrategista e economista. 




Fonte: https://einvestidor.estadao.com.br/criptomoedas/real-digital-criptomoeda-cbdc/



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