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Segundo dados da Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC), estima-se que a safra Argentina de milho 2021/22 será recorde, com a colheita de 55 milhões de toneladas. De acordo com informações da Reuters, as chuvas fortes e acima do esperado nas últimas semanas tem impulsionado as estimativas para a safra de milho e soja, analistas acreditam até mesmo em uma safra bem acima da média para o trigo - ainda que sofrendo os efeitos do La Niña.
Para o analista Pablo Adreani, a produção do trigo deve atingir níveis históricos e alcançar 23 milhões de toneladas, enquanto as previsões da Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC) e da Bolsa de Valores do Rosário são, respectivamente, de 19,8 milhões de toneladas e 20,4 milhões para a colheita da gramínea de 21/22. A maior colheita de trigo da Argentina foi de 19 milhões de toneladas, segundo o BdeC.
Com o movimento das chuvas, o impacto foi sentido na lavoura, conforme o consultor Adreani da Pablo Adreani y Asociados, “as chuvas de meados de outubro e início de novembro aliviaram a estiagem que preocupava o mercado”, bem como “as chuvas chegaram na época ideal para o trigo”.
Apesar das previsões positivas, o fenômeno La Niña ainda ocorre na Argentina, manifestando-se principalmente com a diminuição de chuvas nas principais regiões agrícolas do país - mas, este ano as chuvas estão ocorrendo fortes mesmo com o fenômeno. As safras de milho e soja também se beneficiam das chuvas, com o BdeC estimando a safra de soja em 44 milhões de toneladas.
Fonte: https://6minutos.uol.com.br/economia/chuvas-impulsionam-safras-de-milho-soja-e-particularmente-de-trigo-na-argentina/
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