Comece bem a semana!! Tudo o que você precisa saber

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Ministros de presidenciáveis, recuperação do Bitcoin, café enriquecido e muito mais neste pequeno guia semanal.

25/10/2021

Foto: Diário da Manhã

Economia

Faltando menos de um ano para as eleições, os principais pré-candidatos à Presidência já são conhecidos. No entanto, com o agravamento da crise econômica do país, nos bastidores do mercado a preocupação é, também, com a equipe a ser escolhida para gerir o Ministério da Economia, embora ainda seja cedo para apontar os nomes mais prováveis para a pasta. No caso da reeleição do presidente Jair Bolsonaro, que ainda está sem partido, no entanto, especialistas afirmam que Paulo Guedes, desgastado e alvo de críticas do Centrão, dificilmente será mantido no ministério.

Em um cenário em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) seja conduzido ao seu terceiro mandato, o futuro ministro sairá da ala petista. O mais cotado é governador da Bahia, Rui Costa (PT-BA), seguido por Nelson Barbosa, ex-ministro do Planejamento e da Fazenda no governo Dilma Rousseff. O ex-presidente quer uma pessoa experiente, capaz de conduzir uma agenda complexa em 2023. Lula defende a forte participação do Estado na economia, recuo nas reformas, freio nas privatizações, o fim do teto de gastos e expansão de programas de transferência de renda.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), tem como nome forte o ex-ministro da Fazenda no governo Temer, Henrique Meirelles, atual secretário da Fazenda e do Planejamento do estado. A regra constitucional do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas do governo, foi elaborada na gestão de Meirelles na Fazenda. O tucano defende a responsabilidade fiscal como um legado do partido.

No caso do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que também disputa as prévias internas da legenda, a articulação é com o economista Aod Cunha, coordenador da área econômica da pré-candidatura do tucano ao Planalto. Leite tem explicitado um conjunto de propostas de cunho liberal, mas com “consciência” social. Já afirmou, inclusive, que o próximo presidente precisará também investir em reformas e fazer um “certo ajuste no teto de gastos”.

Intervencionista na economia, o presidenciável Ciro Gomes (PDT-SP) tem feito acenos ao mercado, trocando ideias com os economistas liberais Pérsio Arida André Lara Resende, dois dos pais do Plano Real. Ciro tem mantido contato também com os ex-ministros Delfim Netto e Luiz Carlos Bresser Pereira, e o ex-presidente do BNDES no governo Temer Paulo Rabello de Castro, além do professor da Unicamp Luiz Gonzaga Belluzzo, defensores da presença do Estado na economia.

Visto como centralizador, entretanto, Ciro Gomes tenderia a escolher nomes de sua extrema confiança, para que ele mesmo exercesse, na prática, a função de ministro da Economia, avalia o professor adjunto do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Josué Medeiros. Entre os nomes para assumir a Economia em uma possível gestão do candidato do PDT, o professor destaca Nelson Marconi, coordenador do programa de governo de Ciro, e Mauro Benevides Filho, ex-secretário de Planejamento do Ceará, que acompanha o candidato pedetista desde a década de 1990 (Correio Braziliense).

 

Criptomoedas:

Bitcoin abre a segunda-feira (25) em alta após operar em queda durante quase todo o fim de semana. Entre sexta (22) e domingo (24), a Criptomoeda chegou a recuar quase 7%, de US$ 63.900 para US$ 59.500, em algumas corretoras. Hoje, o preço volta a recuperar o patamar de US$ 63 mil, em ganho acumulado de 3% nas últimas 24 horas.

recuperação ocorre na véspera da estreia de mais um ETF de futuros de Bitcoin nos Estados Unidos. A VanEck solicitou aprovação do seu produto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) e deve tê-lo listado na terça. Ele deve se juntar aos ETFs da ProShares e da Valkyrie, que iniciaram negociações na semana passada com a maior demanda da história dos fundos de índice.

desempenho de outras moedas digitais de alta capitalização, como Ethereum (ETH)Binance Coin (BNB) Cardano (ADA), é similar ao do Bitcoin. A exceção marcante fica por conta da Solana (SOL), que segue com força compradora acima da média nos últimos dias, registrando alta de 7,8% desde ontem (Info Money).

 

Milho:

Departamento de Alfândegas da China (GAAC) revelou nesta semana que as importações de milho do país em setembro de todas as origens atingiram 3,53 milhões de toneladas. O volume é o segundo maior da história e perde apenas para o embarcado em junho deste ano, aponta a Consultoria AgResource Brasil.

“A ausência da China nas compras de milho dos Estados Unidos desde abril tem sido um grande ponto de discussão no mercado”, dizem os analistas. Mas, na visão da AgResource, não há “nada que indique que as importações de grãos para alimentação animal por parte da China na temporada 22/23 serão diferentes do recorde do ano passado”.

De acordo com a Consultoria, com a quebra da safrinha no Brasil e os vendedores brasileiros optando por manter o grão no mercado interno, o país asiático será obrigado a comprar milho do hemisfério norte.

A AgResource calcula que as importações finais de milho pela China no ano comercial internacional, que vai de outubro a setembro, atingirão 29,5 milhões de toneladas em 20/21, um aumento de 1,5 milhão de toneladas em relação à previsão atual do USDA (AgroLink).

indicador do milho do Cepea teve um dia de preços levemente mais altos, mas segue sem forças para avanços mais relevantes. A cotação variou 0,31% em relação ao dia anterior e passou de R$ 88,99 para R$ 89,27 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 13,5%. Em 12 meses, os preços alcançaram 15,44% de alta.

Na B3, a curva de contratos futuros do milho teve um pregão misto com avanços nas pontas longas e quedas nas mais curtas. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 88,53 para R$ 88,52, do janeiro de 2022 passou de R$ 88,40 para R$ 88,36, do março foi de R$ 88,18 para R$ 88,90 e por fim, do maio saiu de R$ 85,10 para R$ 84,77 por saca (Canal Rural).

 

Soja:

Os índices de vegetação (NDVI) nas lavouras de soja dos principais estados produtores da oleaginosa estão de 5% a 15% abaixo da média, segundo levantamento da Geosys, empresa de soluções para agricultura a partir de imagens de satélite e modelos meteorológicos.

“A frente fria dos últimos dias, que trouxe queda de temperaturadesacelerou a tendência de alta do índice. No entanto, com as chuvas regulares desde o início do mês na zona da soja, tem havido uma dinâmica favorável para melhorar o vigor do grão e os índices de vegetação começam a se destacar positivamente em relação à curva de 2020”, disse a empresa.

Até o fim de outubro, a umidade do solo deverá ficar acima da média nas regiões produtoras de soja, favorecendo a semeadura do grão, aponta a Geosys.

Os modelos europeu (ECMWF) e americano (GFS) mostram volumes de chuva de 25 a 120 milímetros, principalmente no entorno de São Paulo e no noroeste do País, conforme a empresa (Money Times).

 

Café:

Uma startup de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, decidiu potencializar os nutrientes do café e investir numa linha funcional e em sachê para o café ser preparado direto na xícara.

A linha lançada pela empresária Fernanda Rebel oferece cafés enriquecidos com ingredientes funcionais. Além do colágeno, tem com lúpulocanela e café verde.

Foram dois anos de pesquisas e dezenas de testes até conseguiram inserir os ingredientes em minúsculas bolinhas, as nanocápsulas, que passam intactas pelo paladar e só são rompidas e absorvidas pelo aparelho digestivo.

A empresária criou o negócio sem colocar dinheiro do próprio bolso. Ela fez um projeto que foi aprovado por um programa da Fapesp, que custeou as pesquisas da universidade. Agora, a startup está montando uma fábrica no interior de São Paulo, financiada por um investidor que achou a ideia promissora.

O café é vendido pelo e-commerce da empresa e também em empórios e casas de produtos naturais. Uma caixa com 10 sachês custa a partir de R$ 30. O faturamento da empresa é de R$ 20 mil por mês.

A nutricionista Luzania Martins lembra que o café já é um alimento funcional, com antioxidantes. Enriquecê-lo com os outros ingredientes amplia os benefícios. Mas ela faz uma ressalva: não exagere! (G1).




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Arthur Echenique Alves





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