Colheita do safrinha segue lenta e com baixas perspectivas

Colheita do safrinha segue lenta e com baixas perspectivas

Em Rio Verde, Goiás, fatores como a umidade do grão impedem uma colheita mais eficiente e as consequências das duas fortes geadas são sentidas.

04/08/2021

Foto: João Coimbra

Agência Safras - A colheita de milho safrinha segue evoluindo em ritmo lento em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, atingindo cerca de 45% da área total cultivada de 290 mil hectares, segundo informações do departamento técnico da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo).

Conforme fonte do departamento técnico, a elevada umidade dos grãos tem dificultado o avanço dos trabalhos. No momento, a produtividade média das lavouras está em 4.800 quilos por hectare, mas tende a cair por conta dos efeitos de duas geadas fortes e também pela estiagem. “Não fosse as perdas pelo frio, a média final poderia ficar em 5.100 quilos por hectare. Como o efeito da geada será sentido apenas após a colheita, com a queda de qualidade do grão, esperamos nesse momento que o rendimento final fique em 3.900 quilos por hectare”, pontua.

O mais recente levantamento da Safras & Mercado indica que o plantio da safrinha de milho em Goiás ocupou 2,350 milhões de hectares, 7,1% acima dos 2,194 milhões de hectares. A produção esperada deve atingir 10,223 milhões de toneladas, abaixo das 12,567 milhões de toneladas colhidas na temporada 2019/20. O rendimento médio deve chegar a 4.350 quilos por hectare, aquém dos 6.092 quilos por hectare obtidos na safrinha 2019/20.




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Arthur Echenique Alves





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