Quebra da safra de milho pode movimentar mercado

Quebra da safra de milho pode movimentar mercado

Falta de chuvas na região Sul deixa produtores em alerta, perdas do Brasil se somam com danos nos países vizinhos. Confira também as negociações de milho nesta quarta-feira.

15/12/2021

Foto: World Grain

Alerta com a falta de chuvas

Com a falta de chuvas na região Sul do país, os agricultores seguem em alerta para o para possíveis impactos sobre o preço do cereal. Apesar de acentuado na região Sul, a situação não afeta somente o Brasil, como afirma Carlos Cogo, sócio da consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio e especialista em análise de mercado. 

Além disso, Cogo destaca que “a estiagem também provocou perdas irreversíveis no milho primeira safra do Paraguai e da Argentina. Isso pode trazer para o Brasil um cenário de escassez do grão para o primeiro trimestre de 2022, onde vamos precisar de 38 milhões de toneladas, e a safra não deve chegar a 30 milhões de toneladas”.

O possível cenário de escassez tem efeitos sobre nacionais e internacionais, destacando que “temos as cotações futuras reagindo à quebra na safra. Se antes da pandemia o milho em Chicago era negociado US$ 3 o bushel, hoje pode chegar até US$ 5,90. Na B3, os contratos para março já passam de R$ 95. Os preços podem ficar menores no ano que vem, dependendo do bom andamento do plantio da segunda safra de milho”. (Canal Rural)

Milho nesta quarta-feira

Hoje, quarta-feira (15), o dia de negociações chegou ao fim com os preços futuros do grão se mantendo em negativo, além de contabilizar recuos na B3 e fechar entre R$84,00 e R$94,00. Para Vlamir Brandalizze, analista da Brandalizze Consulting, "nesse momento se aloja poucos pintinhos e não tem uma demanda forte de ração na virada de ano. Isso é tradicional para voltar a alojar em janeiro. Então o comprador segue nominal na faixa de R$ 90,00 junto a indústria do Rio Grande do Sul e quase nada de negócios”. (Notícias Agrícolas)





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Gustavo Ferreira Felisberto





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